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Stephanie Kohn

Os especialistas em SEO estão com tudo. O mercado de e-commerce, que demanda profissionais especializados em estratégias de otimização para buscadores, cresceu 21% no último ano, de acordo com a consultoria eBit e, segundo a Exame, a profissão foi citada como uma das mais promissoras de 2013.

As empresas perceberam que aparecer nos primeiros lugares dos resultados de buscas pode trazer vantagens competitivas. Na prática, o especialista em SEO oferece técnicas para melhorar a posição de um site no Google (e outros buscadores) e fazer com que a página da companhia tenha mais visibilidade e, consequentemente, mais visitantes.

Existem centenas de técnicas para fazer com que um site esteja entre os primeiros. No entanto, somente uma pessoa qualificada consegue obter resultados positivos sem ser punido pelos buscadores – páginas que abusam de técnicas de otimização perdem posições ou são excluídos.

Apesar dos bons resultados que podem gerar, os profissionais de SEO não podem oferecer garantias. Afinal, buscadores não divulgam todas as diretrizes que usam para criar as listas dos resultados. O SEO não é uma ciência exata, mas algo subjetivo.

“Ainda há poucos cursos no Brasil de SEO e o maior problema é que não existe uma certificação oficial. Já vi MBA e pós-graduações que dão uma pincelada no assunto, mas é preciso um estudo extra”, comenta Fábio Ricotta, CEO da Mestre SEO. “Uma pessoa que quer entrar no segmento precisa saber inglês, pois os melhores conteúdos sobre o assunto são de fora do país. Também é importante testar ferramentas em seu próprio blog ou site. É uma questão de prática e empenho”, completa.

Ricotta afirma que para compreender melhor as técnicas é necessário uma base em marketing, TI (linguagem de programação) e conhecer a documentação oferecida pelos buscadores. Por meio de análises e relatórios, o especialista propõe mudanças pontuais no conteúdo, como termos que geram mais destaques, na programação e no design do site.

“O mercado oferece quatro oportunidades aos analistas de SEO: trabalhar dentro de uma empresa no time de marketing ou de TI, em uma agência de marketing online, ser freelancer ou treinar novos profissionais”, explica o CEO. “O mercado é recente, portanto, os mais experientes têm sido contratados para ensinar as técnicas. Acredito que em 2014, o número de professores deve aumentar”, adiciona.

A reciclagem do conhecimento sobre o tema também é fundamental. As regras dos buscadores sofrem constantes atualizações e elas são responsáveis por listar e acompanhar o conteúdo das páginas na internet.

O salário de um estagiário de SEO varia de R$ 800 a R$ 1,2 mil, segundo Ricotta. Enquanto que um analista júnior (graduado e com curso de SEO) pode ganhar entre R$ 1 mil a R$ 3 mil, e um analista sênior (graduado, com curso e experiência de 3 anos ou mais) chega até R$ 5 mil. Se você pensa em fazer algum curso, veja nossa seleção abaixo.

“Os cursos não diferem os mecanismos de busca. Ou seja, tudo o que você faz para o Google reflete bem no Bing e outros. Hoje em dia não vale a pena montar estratégias para os dois buscadores”, finalizou.

Cursos

Mestre SEO

iMasters

SEO Masters 

Internet Innovation

Senac 

fonte: http://olhardigital.uol.com.br